Celulose e Papel

Setor de HPPC movimenta US$ 1,5 bilhão em 2022

Com alta de 9,4%, o segmento de produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos registrou superávit pelo terceiro ano consecutivo

O setor brasileiro de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos registrou crescimento de 9,4% na corrente de comércio internacional, de janeiro a dezembro de 2022 em relação ao mesmo período de 2021.

De acordo com dados da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), o percentual equivale a US$ 1,52 bilhão, superando os US$ 1,39 bilhão registrados no mesmo período do ano anterior.

Em exportações, o setor apresentou alta no período, em relação a 2021 e registrou crescimento de 10,9%, equivalente a US$ 776,5 milhões. Já as importações, seguindo a mesma tendência ascendente, cresceram 7,6% entre janeiro e dezembro, movimentando US$ 741 milhões.

Este é o terceiro ano consecutivo – desde 2010 – em que as exportações ultrapassam o valor de importações. E com isso, isso, o saldo comercial de janeiro a dezembro de 2022 registrou superávit de US$ 35,5 milhões,  um aumento de 206% em relação ao saldo superavitário registrado no mesmo período do anterior.

“Mesmo com os desafios dos últimos anos, o setor tem identificado oportunidades para a manutenção das exportações, demonstrando resiliência em relação aos impactos internos e externos que reduzem a competitividade dos produtos de HPPC no mercado internacional”, afirma João Carlos Basílio, presidente-executivo da Abihpec.

Para o presidente-executivo, 2022 foi marcado pelos valores crescentes nas exportações, enquanto o volume registrou queda. Dentre os principais desafios do setor estão fatores internos como custos operacionais, inflação internacional e questões logísticas.

Diante do atual cenário internacional que ainda se mostra desafiador, é importante que as autoridades promovam um ambiente mais favorável ao comércio exterior brasileiro, buscando estratégias para elevar a competitividade dos produtos nacionais. “No caso específico dos bens de HPPC, isso é fundamental para que nosso setor mantenha o superávit comercial nos próximos anos. A revisão da Política Oficial de Financiamento às Exportações, a redução dos custos logísticos e a maior integração das cadeias produtivas são essenciais para garantir a competitividade das empresas brasileiras”, conclui Basílio.

Fonte:Tissue

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *