Celulose e Papel

RPPN Estação Veracel completa 24 anos de conservação à biodiversidade

A RPPN Estação Veracel é símbolo de conservação ambiental e maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica no Nordeste brasileiro. Fonte de pesquisas nacionais e internacionais, é reconhecida pela UNESCO como Sítio do Patrimônio Mundial Natural

       A Estação Veracel, maior Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) de Mata Atlântica no Nordeste brasileiro, completou neste sábado (05/11) 24 anos. Com um amplo histórico de conservação ambiental, apoio ao desenvolvimento local e incentivo à pesquisa científica. Criada e mantida pela Veracel Celulose, sediada no sul da Bahia, a reserva possui mais de 6 mil hectares e está localizada nos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, na Costa do Descobrimento.

        Valorizado nacional e internacionalmente, o espaço é reconhecido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como Sítio do Patrimônio Mundial Natural por sua importância na conservação ambiental. Além disso, a RPPN é considerada uma área chave para conservação de aves pela BirdLife International, organização com sede no Reino Unido. A Estação Veracel também foi reconhecida no protocolo de Serviços Ecossistêmicos do Forest Stewardship Council® – FSC® C017612, emitido no Brasil pela certificadora Imaflora, pela conservação da biodiversidade.

        A Estação Veracel ainda abriga grande variedade de espécies de fauna e flora, além de 115 nascentes. A RPPN Estação Veracel tem papel fundamental na manutenção de polinizadores naturais para as comunidades no entorno, preserva ecossistemas e contribui para o equilíbrio climático na região.

      “Nestes 24 anos de atuação, a RPPN Estação Veracel se consolidou como uma referência em conservação ambiental. O trabalho realizado na reserva está inserido e amplamente conectado ao compromisso da Veracel Celulose com a sustentabilidade e com o desenvolvimento de sua região de atuação”, afirma Virginia Londe de Camargos, coordenadora de Estratégia e Gestão Ambiental da Veracel e responsável pela Estação.

       A Estação é ainda fonte de pesquisas científicas nacionais e internacionais. Atualmente, oito projetos de pesquisas estão sendo desenvolvidos na reserva, entre eles um estudo realizado em parceria entre a Universidade de Yale (EUA) e a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).

      “A Estação Veracel é uma fonte inesgotável de estudos, um verdadeiro laboratório a céu aberto. Temos um ambiente natural protegido onde são realizadas atividades de pesquisa científica e educação ambiental com todas as pessoas das comunidades do entorno”, comenta Virginia.

      Já são 223 publicações científicas (como artigos, periódicos e trabalhos acadêmicos) com dados coletados na RPPN. No momento, há pesquisas sobre: potencial da área no sequestro de carbono; classificação de espécies de animais; análise de água e solo, dentre outros temas.

      A área também oferece atividades de educação e interpretação ambiental, com a aplicação da técnica de vivências com a natureza. Nesta prática, os visitantes entram em contato direto com a floresta. E desde 2017, a RPPN mantém um programa para de observação de aves, contribuindo mais ainda para o ecoturismo na região.

       A reserva conta ainda com parcerias com a Universidade Federal do Espírito Santo – UFES e o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação De Mamíferos Carnívoros – CENAP/ICMBio. Na parceria, estão em foco a conservação de dois animais topo da cadeia alimentar: a onça-pintada (Panthera onca) e a harpia (Harpia harpyja). Na RPPN, foram identificados dois ninhos de Harpia ativos que são monitorados periodicamente, demonstrando o alto nível de conservação da área da Estação Veracel.

Fonte: Veracel

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