Com o objetivo de incentivar e valorizar as práticas que elevam o capital social, econômico e ambiental das localidades, o Congresso Sesi ODS 2022 aconteceu nessa quinta-feira (3), em Curitiba
Participaram representantes de indústrias, empresas e da sociedade civil preocupadas em transformar a realidade e buscar o desenvolvimento sustentável. Como nos anos anteriores, foi entregue o Selo Sesi ODS para as instituições que conquistaram uma nota superior a sete. No total, foram 259 inscrições, com 30 finalistas e 12 práticas reconhecidas ao final do encontro.
O Congresso promoveu um espaço de diálogo e reconhecimento das iniciativas inscritas no Prêmio Sesi ODS 2022 que contribuem para o desenvolvimento e a qualidade de vida das pessoas. O objetivo da Mostra de Projetos foi possibilitar o compartilhamento de experiências exitosas, o estreitamento de parcerias e a articulação de rede de pessoas e instituições.
A novidade desse ano foi a realização do Bootcamp Centro Sesi de Longevidade e Produtividade. Uma competição onde os participantes, organizados em equipes, encontraram soluções inovadoras para um desafio específico voltado para as demandas atuais da sociedade relacionadas aos ODS e a longevidade. Ao longo do processo, os participantes contaram com a experiência de mentores que auxiliaram durante o desenvolvimento do desafio. Por fim, foram avaliados por um júri que elegeu a equipe vencedora.
Para a engenharia de Sustentabilidade e Meio Ambiente da Klabin, as oportunidades apresentadas pelo Sistema Fiep são essenciais para diálogo entre as indústrias. “Os eventos promovidos pelo Sistema Fiep são importantes e geram uma troca com outras empresas, para que possamos entender como os setores estão se comportando em relação a essa temática. Com inovação e projetos, entendemos o ESG como uma oportunidade de adaptação ao mercado. É muito enriquecedor e ficamos felizes em participar”, disse Letícia Queiroz.
Erradicar a pobreza, oferecer educação de qualidade para todos, reduzir a desigualdade social e promover a igualdade de gênero. Estes são alguns dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que têm como meta fazer do mundo um lugar melhor para se viver. Esta lista de tarefas objetiva que, até 2030, esta será a primeira geração a erradicar a pobreza extrema, além de proteger o planeta de efeitos adversos da mudança climática. Para que estes objetivos sejam cumpridos, empresas, indústrias e organizações devem realizar ações que proporcionem desenvolvimento social, econômico e ambiental.
Desde 2004, o Sesi no Paraná é referência por conduzir no estado com a promoção dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e desde 2015, dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS são metas definidas no ano 2015 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para, em conjunto com todos os países, promover o desenvolvimento econômico, social e ambiental em todas as suas formas.
“É fundamental a gente incentivar a sustentabilidade e para isso temos várias ações do Sistema Fiep. Uma delas é a educação de qualidade, que faz parte dos ODS e, além disso, temos Saúde e Segurança, Tecnologia e Inovação. Com elas incentivamos os objetivos de desenvolvimento sustentável e principalmente o ESG, que olha para o social, para a governança e meio ambiente. Nós estamos em um movimento enquanto organização interna, e estimulamos o desenvolvimento e ampliação da consciência dos trabalhadores da indústria para que juntos possamos trabalhar em prol de mundo mais sustentável e com longevidade” disse Fabiane Franciscone, Superintendente Sesi, IEL e Diretora Regional do Senai Paraná no Sistema Fiep.
Pesquisadores dos Institutos Senai de Tecnologia e Inovação, Responsabilidade Social, do Centro de Inovação Sesi, da ELO Baterias, Rhino e Two Dogs, entregaram no evento o fruto do projeto formiga, um carrinho elétrico de alto valor social com mínimo impacto ambiental. Desenvolvido em parceria com a Gerando Falcões, o objetivo do equipamento é facilitar a rotina dos profissionais da reciclagem, pessoas que muitas vezes, assim como as formigas, trabalham de maneira incansável.
O projeto, que levaria cerca de um ano para ser executado, levou apenas quatro meses e envolveu mais de 40 profissionais. Além disso, foi realizada uma análise técnica de usabilidade, ergonomia física e cognitiva para proporcionar conforto e segurança para o usuário, não sendo necessária a tração humana. Ou seja, o projeto proporciona um trabalho mais digno, produtivo e rentável para agentes tão significativos no cenário urbano.
Fonte: Klabin