Pressão sobre setor de papel e celulose ganhará mais tração em 2023, diz Rabobank

Mercado trombará com mais oferta e demanda menor de celulose

       A demanda por celulose se mostrou resiliente aos preços elevados até o 3º trimestre, murchou um pouco neste quarto do ano e deve carregar mais pressão no primeiro semestre de 2023 nos mercados globais.

      O que Suzano (SUZB3), Klabin (KLBN11), Irani (RANI) e outras devem estar vendo, se concordarem com a perspectiva para o setor do Rabobank, é que o cenário macroeconômico vai pesando a mão cada vez mais sobre as indústrias de papel e papelão.

      A Europa já acusa queda na produção de papeis gráficos e tissue. Nos Estados Unidos, o banco holandês também aguarda redução no consumo, embora esta economia aguente mais o baque que as europeias.

      O estudo do Rabobank, ainda olhado pelos principais destinos da celulose para transformação, mostra outro dado que vai bater em 2023.

      A tal da resiliência até o trimestre terminado em setembro tem ligação com grandes players pagando mais para garantir suprimentos. Caso da China, e de alguns outros mercados. Logo, há de se admitir que desaceleração econômica combinada com estoques maiores, diminuirá o fluxo de matéria-prima.

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