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Objetivou-se analisar, neste estudo, a associação da regulamentação ambiental com a adoção de estratégias de ecoinovação proativas e reativas na indústria brasileira de celulose, papel e produtos de papel. A metodologia foi baseada na abordagem quantitativa, utilizando a estratégia de levantamento de corte transversal, por meio de um questionário online autoadministrado, respondido por 117 empresas do setor, de todos os portes e de todas as regiões do Brasil.
Para a análise dos dados, foi utilizada a estatística inferencial pela análise de regressão logística. Os principais resultados apontam que as organizações participantes deste estudo consideram a regulamentação ambiental como condutora de estratégias de ecoinovação proativas, de forma mais contundente que as reativas, em oposição à literatura anterior.
Este resultado se insere na perspectiva evolucionista, a qual postula que as empresas veem a regulamentação ambiental menos como custo e mais como oportunidade, orientando-as para melhoria de produtividade e competitividade. Palavras-Chave: regulamentação ambiental; ecoinovação; estratégias reativas e proativas; indústria de papel e celulose
INTRODUÇÃO
O tema da sustentabilidade ambiental tem sido debatido no âmbito acadêmico, nas últimas décadas, em seus vários aspectos e em diversas áreas do conhecimento, tratando das preocupações com o meio ambiente. Todavia a grande parte dos estudos na área de inovação tem se mantido estreitamente ligada a preocupações de ordem econômica, como competitividade, pressões da demanda, entre outras. Ambos os temas têm encontrado dificuldades em incorporar os seus processos inerentes de forma a tratar a gestão ambiental no contexto da inovação, assim como a gestão da inovação amparada nos pressupostos da área ambiental (Andrade, 2004).
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